Eu falei aqui, não faz muito tempo, que iria deixar de postar certos tipos de vídeos.
Acredito que já tenha postado esse, de qualquer forma estou fazendo novamente.
Faço porque acho que vale a pena. Trata-se da primeira parte de um documentário do Instituto Nina Rosa. Se quiser ver completo, acesse o restante no youtube.
Preciso salientar que contém cenas muito fortes, e que eu fiquei abalada, chorei, me senti muito mal com o que vi e ouvi. Mas é bom que todos assistam, uma forma de tentar conscientizar as pessoas, tocar-lhes o coração e esperar que as mudanças ocorram na vida de muitos animais que estão ao dispôr da ciência em laboratórios. Após o vídeo, coloquei trecho inicial de um site, onde os cientistas partem em defesa do uso de animais na ciência. O convite é para que assista, leia e tire suas conclusões.
SEM ANIMAIS, NÃO HÁ PESQUISA Campanha promovida por cientistas esclarece população sobre uso ético de animais no ensino e na pesquisa científica |
Por Lúcia Beatriz Torres |
Por que, apesar dos inúmeros avanços da tecnologia, a Ciência ainda precisa usar animais de experimentação para a descoberta de novos medicamentos? A fim de esclarecer a população brasileira sobre a importância do uso de animais na pesquisa biomédica, entidades científicas uniram esforços para lançar a campanha “Sem animais, não há pesquisa”. Comercial de TV, spots em rádio, história em quadrinhos, página de internet e mídias sociais foram as ferramentas escolhidas pelos cientistas para desmistificar porquê são necessárias pesquisas com animais quando se busca avanços na área da saúde.
Mesmo a tecnologia mais sofisticada, nos dias de hoje, não consegue imitar a complexidade das interações entre as células, tecidos e órgãos que ocorrem nos seres humanos. Com objetivo de entender essas interações e facilitar o desenvolvimento de novos tratamentos, a metodologia científica elege os animais – quase em sua maioria ratos e camundongos – como modelo experimental do homem.
“Em virtude da complexidade da célula biológica, a medicina humana e também a veterinária são extremamente dependentes do uso de animais de experimentação. A expectativa na comunidade cientifica é de que, no futuro, métodos alternativos sejam viáveis e os animais deixem de ser utilizados na atividade de pesquisa” – declarou Marcelo Morales, professor da UFRJ e coordenador da campanha que pretende dar visibilidade à chamada Lei Arouca.
Criada em outubro de 2008, a Lei 11.794 proíbe maus-tratos e regulamenta a atividade de ensino e pesquisa com animais no País. “O Brasil é o 13o colocado em pesquisas científicas no mundo e ainda não tinha uma lei que regulamentava o estudo com animais. A Lei Arouca coloca o País em um outro patamar, em que o Estado brasileiro protege os animais utilizados em pesquisa” – completou Morales.
Em prol dos animais
Ao contrário do que muitos pensam, a pesquisa científica não trabalha só a favor do ser humano, mas dos próprios animais. Um bom exemplo é a vacina anti-rábica que utilizou por volta de 2 mil cães para que ela fosse desenvolvida e hoje salva, anualmente, milhões de cães, gatos e outros animais.
Mesmo a tecnologia mais sofisticada, nos dias de hoje, não consegue imitar a complexidade das interações entre as células, tecidos e órgãos que ocorrem nos seres humanos. Com objetivo de entender essas interações e facilitar o desenvolvimento de novos tratamentos, a metodologia científica elege os animais – quase em sua maioria ratos e camundongos – como modelo experimental do homem.
“Em virtude da complexidade da célula biológica, a medicina humana e também a veterinária são extremamente dependentes do uso de animais de experimentação. A expectativa na comunidade cientifica é de que, no futuro, métodos alternativos sejam viáveis e os animais deixem de ser utilizados na atividade de pesquisa” – declarou Marcelo Morales, professor da UFRJ e coordenador da campanha que pretende dar visibilidade à chamada Lei Arouca.
Criada em outubro de 2008, a Lei 11.794 proíbe maus-tratos e regulamenta a atividade de ensino e pesquisa com animais no País. “O Brasil é o 13o colocado em pesquisas científicas no mundo e ainda não tinha uma lei que regulamentava o estudo com animais. A Lei Arouca coloca o País em um outro patamar, em que o Estado brasileiro protege os animais utilizados em pesquisa” – completou Morales.
Em prol dos animais
Ao contrário do que muitos pensam, a pesquisa científica não trabalha só a favor do ser humano, mas dos próprios animais. Um bom exemplo é a vacina anti-rábica que utilizou por volta de 2 mil cães para que ela fosse desenvolvida e hoje salva, anualmente, milhões de cães, gatos e outros animais.
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