Revista Pet Bunny e Cia

sábado, 9 de janeiro de 2010

Animais em casa: uma obrigação, um compromisso, e uma dívida que é um prazer.


Como é óbivo, eu adoro animais. Principalmente, coelhos e roedores (coelhos não são roedores embora roam, rsrs). Cães também, mas ficam em segundo lugar. Alguns pássaros (periquito, calopsita) ficam em terceiro. Tenho um coelho, meu Tuig, um Hamster, Hamy, e agora apenas um betta, Teodoro (Teófilo infelizmente morreu essa semana de Hidropsia, parece). Minha vontade era ter mais dois coelhos (mini fuzzy e mini lop), dois porquinhos da índia, duas chinchilas e dois cachorros: chow chow, bernese, lulu da pomerania ou yorkshire toy.
Ah! Um casal de periquito australiano também!! Parece loucura, né? Mas é isso mesmo, sou apaixonada por animais, deveria ter feito medicina veterinária e ter um sítio.

Mas não é disso que quero falar, e sim, de alguns pensamentos que surgiram após observar Hamy e Tuig aqui em casa.
Principalmente Hamy. Ele vive em uma gaiola de 3 andares e todo dia eu o solto por quase 1 hora em meu quarto para se distrair. Quando está acordado, eu solto pela manhã também antes de ir trabalhar. Dou carinho, converso com ele, depois volta pra gaiolinha.

Tuig vive solto pela casa, além de praticamente todos os domingos, passear em área verde e correr e pular à vontade. Muito amor, carinho, atenção, beijos... mas o ideal mesmo, felicidade mesmo para eles, seria a liberdade. Estar em seu habitat natural, relacionando-se com os seus. Lugar de bicho é na natureza e não em nossas casas. Tá bom que é uma delícia ter eles em casa, cuidar, observar, rir das travessuras, às vezes tratar até como criança, filho, como eu faço. É por isso que desenvolvem certos problemas de saúde.
Imaginei um animal querendo ter um humano de estimação.
Claro que ficaríamos em gaiolas bem trancadas pois fugiríamos. E nos alimentariam talvez, com arroz, feijão, mas também com ração de cachorro, ou alpiste, ou alfafa, mesmo não sendo apropriado para humanos, comos os humanos fazem com eles quando lhes oferece guloseimas.
Talvez nos levassem para passear de coleira. Mas poderia ser que nos esquecessem na gaiola, esquecessem até da nossa alimentação, da limpeza e pior, talvez ficássemos doentes e eles nem se dessem conta, e quando o fizesse, poderia ser tarde demais. E se fossem perversos e resolvessem nos bater ou algo assim, por não termos feito o que queriam simplesmente por não falarmos a mesma língua? E se fossem daqueles que não se preocupassem com nosso bem estar emocional/psicológico e nos mantivessem confinados na gaiola por vários dias sem poder saír, sem poder sentir o sol, o ar fresco... sem carinho, sem amor, sem atenção, sem os devidos cuidados... Já parou pra pensar nisso, de verdade??????
Ter um animal em casa é maravilhoso, mas precisamos dar muita atenção ás suas necessidades não só alimentares. Animais têm sentimentos. Precisamos olhar e cuidar melhor dos nossos pets e até dos que estão abandonados na rua, entregues à própria sorte. Respeitá-los.
Parece hipocrisia, pois tenho animais "confinados" em casa e prego a liberdade deles com as palavras acima. Mas não é. Não vou deixar de ter animais de estimação, nem é disso que estou falando, mas foi apenas uma forma de chamar a atenção dos que tem, ou que pretendem ter um animal em casa.
Cada absurdo que já vi e ainda vejo... já o tiramos da natureza, o mínimo que devemos fazer é cuidar deles da melhor forma possível e jamais abandoná-los. É uma obrigação que adquirimos com o animal, um compromisso com a natureza e uma dívida com Deus.((•)) Ouça este post

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