Não interessa se ele tem pedigree ou não. Muito menos se corre, pula ou rasteja. Se late, mia, rosna ou emite sons difíceis de identificar. Branco, preto cinza, amarelo, malhado? Tanto faz. Os bichinhos de estimação são muito mais do que suas características físicas: o que realmente importa é a identificação do animal com o seu tutor, a cumplicidade, a troca de afeto e o prazer que a companhia de um proporciona ao outro.
É cada vez maior o número de pessoas que têm animais de estimação, especialmente cães e gatos. Calcula-se que eles estão presentes em mais de 32 milhões de lares brasileiros, um número que não para de crescer.
Os efeitos benéficos – fisiológicos e psicológicos – dos animais na saúde humana ganham comprovação a cada dia. A psicóloga Hannelore Fuchs, presidente da Associação Brasileira de Zooterapia, explica que o contato entre seres humanos e animais de companhia contribui para a autoestima, a segurança, a confiança e a sociabilidade das pessoas.
“Por meio de um relacionamento íntimo com nossos animais despertamos em nós características poderosas como lealdade, amor, instinto e jovialidade”, acrescenta Marty Becker, médico veterinário, autor de O Poder Curativo dos Bichos.
A veterinária Fabiana do Valle cuida há 13 anos de animais de estimação. Além dos pacientes, ainda sobram tempo e carinho para cuidar dos seus três gatos de estimação, todos adotados após serem abandonados doentes; e cinco cães. Para ela, a convivência entre as pessoas e os animais é sempre saudável, desde que os humanos respeitem as características dos bichos.
“As pessoas precisam pensar bem antes de adotar um animal. Ele é um ser vivo, sujeito a doenças, não é um brinquedo que se pode jogar fora quando quebra ou não se quer mais. É parte da família e merece carinho, cuidado e respeito”, ressalta Fabiana.
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=38044((•)) Ouça este post
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