Você acaba de acessar um blog muito especial. Falo sobre a experiência de conviver com meu coelho Tuig (que é a razão de ser desse blog) e principalmente, sobre o mundo animal: notícias, curiosidades, fotos e vídeos. Amo animais, em especial roedores e lagomorfos, e espero a chegada de um novo tempo, onde eles serão mais respeitados e tratados com mais amor.
Atalho do Facebook
Revista Pet Bunny e Cia
domingo, 12 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
O verdadeiro responsável pela subida do Bahia
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Canil falido doa cães de raça
Os pobres cães foram "alojados" emergencialmente na casa de uma amiga da família da criadora. A maioria está em caixas de transporte, sendo retirada só para fazer as necessidades, outros estão amarrados em árvores, ou presos na lavanderia e garagem.
As raças são:
- Cocker Americano (cores: preto, preto com branco, marrom e preto com amarelo), 47 ao todo (idade de 1 a 8 anos)
- Chow-Chow - uma fêmea, dourada, 3 anos;
- Pastor suíço, branco, macho, 3 anos;
- Colie - fêmea, 3 anos.
Estão falando em sacrificar os mais velhos. Depois de serem usados como fábrica de cães, terão esse fim!
Para mais informações ligar para Paulo Maynard, Tel:(71)3358-0802
Mesmo que você não possa adotar um cãozinho desses, fale com seus amigos ou alguma clínica veterinária, para ver se podem fazer algo para salvar esses animais, que são tão companheiros!
Fonte: http://www.bahiasocial.com.br/noticias2.php?id=1373((•)) Ouça este post
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
AJUDE
A melhor forma de você demonstrar isso, é através da solidariedade.
Visite, conheça, ajude a Associação Brasileira Protetora dos Animais, o Lar São Francisco de Assis. Permita um Natal mais feliz aos que trazem tanta felicidade para nós.
ACESSE: http://www.euamoanimais.com.br/dicas/193-abpaba-conheca-mais..html((•)) Ouça este post
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Palito - um cão vitorioso
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Novo Código Penal espanhol prevê prisão para quem maltratar animais
A partir do dia 22 de dezembro, quando o novo Código Penal entrar em vigor na Espanha, os processos judiciais contra os maus-tratos a animais aumentarão cerca de 300 por cento, o que também resultará em um aumento nas penas para aqueles que cometeram tais crueldades.
Voluntários da organização de proteção animal El Refugio, acompanhados por três cães vítimas de maus-tratos, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira, 09, em frente ao Congresso dos Deputados, em Madri, com uma bandeira de 25 metros de comprimento, onde se lia “contra os maus-tratos de animais, denuncie”.
De acordo com o EuropaPress, atualmente os representantes da organização El Refugio têm mais de cem processos penais, civis e administrativos em andamento em toda a Espanha.
A alteração no Código Penal espanhol referente aos maus-tratos de animais tem o objetivo de facilitar a execução das sentenças e o cumprimento das penas. O artigo 337 prevê que “aquele que por qualquer meio ou procedimento maltrate injustificadamente um animal doméstico ou domesticado, causando-lhe a morte ou lesão que cause sérios danos à sua saúde, será condenado de três meses a um ano de prisão e ficará inabilitado de um a três anos para o exercício de profissão, ofício ou comércio que tenha relação com os animais”.
A organização El Refugio indicou que, com esta alteração no Código Penal espanhol, agora será possível enquadrar como delito os maus-tratos a animais domésticos, o que significa um aumento de ações judiciais por maus-tratos a animais de 300 por cento e o conseqüente aumento nas condenações por estes crimes, puníveis com pena de prisão de 3 meses a 1 ano.
“Essa mudança representa o maior passo para a proteção dos animais dos últimos anos. A partir de 22 de dezembro, mais do que nunca, contra os maus-tratos de animais, denuncie”, salientou o presidente da associação El Refugio, Nacho Paunero.
Os três cães que acompanhavam os voluntários na manifestação foram vítimas de maus-tratos. Sangría, uma pastora alemã de oito anos, quando foi resgatada pela organização tinha uma pata totalmente destroçada por um tiro, repleta de estilhaços, e precisou ser amputada. Sangría agora está se adaptando a essa nova realidade, resultado da crueldade de um ser humano.
Gipsie, uma galga negra de três anos e meio, quase morreu enforcada. Quando foi resgatada, uma de suas patas precisou ser amputada, devido aos maus-tratos que sofreu de seu antigo tutor.
Patrick, um cocker spaniel de quatro anos foi resgatado depois de sofrer um espancamento brutal. Ele foi atingido na cabeça, o que causou paralisia facial e ferimentos graves em seus olhos, ficando quase cego. Em seu rosto estão as cicatrizes, resultado da crueldade a que foi submetido. Patrick precisará de cuidados pelo resto da vida.
Fonte da notícia: ANDA
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Fofura em uma mão - reflexão
Ver um pequeno ser assim, tão vulnerável, é uma oportunidade de se refletir nas crueldades que muitos ditos "seres humanos", lhes impõem. E essa crueldade, pode estar na sua casa, ou na do seu vizinho e você nem percebe...
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Castração de animais da Ribeira começa na terça, 16 de novembro
De terça a sábado, será realizado pelos voluntários da Ong, o cadastramento e coleta dos animais, tanto de rua como domiciliados. No domingo, 21, serão feitas as castrações na Clinica 4 Patas, a partir das 09 horas da manhã. Os animais não domiciliados (de rua) farão o pós-operatório no canil da Célula Mãe, em Cajazeiras e, após oito dias, retornarão à comunidade.
Para as pessoas carentes que necessitarem esterilizar seus animais, os contatos também poderão ser feitos pelos telefones 8746-0115 ou 3305-3457, das 14 às 18 horas.
Serviço:
O que – Mutirão de castração gratuita de animais de rua e domiciliados de pessoas carentes
Quando – de 16 a 20 de novembro
Onde – Bairro da Ribeira e adjacências (SALVADOR-BA)
fONTE: http://www.radiometropole.com.br/noticias/index_noticias.php?id=VGtSTk0wMVVZejA9((•)) Ouça este post
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Parece que ainda existe esperança para mudanças
O rebanho dos sonhos de qualquer produtor de leite está no Reino Unido. Cerca de 44 vacas, da raça shorthorn, produzem o leite mais caro do país. Meio litro da bebida chega a custar R$ 4,65.
Segundo os criadores do gado, um grupo de Hare Krishnas da cidade de Watford, em Hertfordshire, a dieta dos animais é livre de hormônios e, por conta da crença religiosa do grupo, os bichos não sofrem nenhum trauma físico. “Nós não prejudicamos nenhuma criatura viva”, afirmam. O resultado, diz o jornal Daily Mail, é um leite três vezes mais caro do que o produto comum.
O Milk Ahimsa, marca do leite sagrado, é produzido em uma fazenda de 78 hectares e o trabalho tem até trilha sonora. Os Hare Krishnas entoam seus mantras para acalmar as vacas.
Radha Mohan, porta-voz do grupo, acredita que o leite da marca e seus derivados valem o custo. “As pessoas estão dispostas a pagar mais por orgânicos por serem mais saudáveis e nós acreditamos que nossos produtos atraem também as pessoas que se preocupam com os animais”.
Além dos cuidados com o rebanho, os bezerros são mantidos com suas mães por mais tempo, o que lhes permite uma alimentação mais completa, dizem os criadores. Após concluir exigências sanitárias, os produtores esperam obter cerca de 1,8 mil litros de leite por semana.
Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI185430-18077,00-GADO+SHORTHORN+PRODUZ+LEITE+MAIS+CARO+DO+REINO+UNIDO.html((•)) Ouça este post
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Mais uma história de crueldade
http://mercyforanimals.org/ohdairy/
Para quem não quer ver o vídeo, um resumo traduzido:
Em 24 de setembro de 2010, Billy Joe Gregg, Jr., um trabalhador de Conklin explorações leiteiras pego pela câmera escondida durante uma investigação Mercy For Animals maliciosamente abusando vacas e bezerros, se declarou culpado de seis acusações contravenção de crueldade contra animais.
Gregg foi condenado a oito meses na cadeia, condenada a pagar uma multa de US $ 1.000, e é impedido de contactar com animais durante três anos. Gregg também devem receber aconselhamento através de um programa que se especializou no tratamento de indivíduos envolvidos em casos de abuso animal.
Durante uma investigação de quatro semanas em abril e maio, investigador MFA está documentado dos trabalhadores agrícolas:
* Violentamente perfuração bezerros no rosto, o corpo de bater-los para o chão, e puxando e jogando-os por seus ouvidos
* Rotineiramente usando forcados a vacas facada no rosto, pernas e estômago
* Kicking "tragado" vacas (os demais feridos para o suporte) no rosto e pescoço - abuso praticado e incentivado pelo proprietário da fazenda
* Maliciosamente batendo vacas contido no rosto com barras de ferro - alguns ataques que envolvam mais de 40 golpes na cabeça
* Torcendo rabos de vaca até os ossos agarrados
* Perfuração úberes das vacas
* Gabando esfaqueamento, arrastando, tiro, quebrando ossos, e batendo vacas e bezerros até a morte
Após a exibição do filme, o Dr. Bernard Rollin, emérito professor de Ciência Animal na Colorado State University, afirmou: "Esta é provavelmente a mais gratuita, sustentada, o abuso de animais sádico que eu já vi. O vídeo mostra calculado, crueldade deliberada, baseada não em raiva momentânea, mas em ter prazer através causando dor de vacas e bezerros que são indefesos. "
Infelizmente, a crueldade para com animais de criação, Ohio - não importa o quão chocante - é classificado como um simples delito. Ohio tem uma das legislações mais fracas de proteção animal do país - 43 out ranking de todos os 50 estados. Além disso, nenhuma lei federal assegurar a protecção dos animais de criação durante a sua vida na fazenda. Tais leis estaduais inadequada e ausência de leis federais que levam ao abuso desenfreado.
As condições deploráveis descobertas em explorações leiteiras Conklin realçar ainda mais a realidade que a agropecuária não pode ser confiável para auto-regular e que a legislação federal e estadual significativos devem ser implementados e fortalecidos para evitar a crueldade flagrantes de animais de criação.
"Punição Gregg é um tapa no pulso em comparação com o inimaginável sofrimento suportado pelos animais que foram vítimas de seus abusos maliciosos", diz o diretor executivo da AMF, Nathan Runkle. "É um absurdo que, em Ohio, é um simples delito de sadicamente soco, batida e esfaquear animais de criação, quebrar seus ossos e torturá-los de outra forma. Este caso deve servir como uma chamada wake-up para todos os cidadãos compassivos que Ohio tem de fazer mais para fortalecer as suas leis a crueldade animal. "
Embora muitos dos abusos documentados em Conklin explorações leiteiras são expressões de sádicos patologia de Gregg, AMF disfarçado numerosas investigações em fazendas de leite, suinocultura, granjas de ovos, incubatórios e abatedouros , revelaram que a violência eo abuso de animais de criação - seja mal-intencionado ou institucionalizado - executar desenfreada por todo o país.
consumidores compassivos já podem terminar o seu apoio financeiro direto de maus tratos a animais de criação, rejeitando, laticínios e outros produtos animais, e adotar uma dieta vegan.((•)) Ouça este post
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Cemitério e Crematório para animais em Salvador
Canil Olorum
Estrada Aeroporto Cia km 10, nº 258, São Cristóvão Salvador/BA - Brasil
Tel: (71) 3377-2452 / 9984-3335 / 9918-9439
http://www.canilolorum.com.br/
Bye Bye Pet (crematório)
Rua C – Q1 – Lote 9 – Galpão 1 – Loteamento Portal Norte Center – Portão – Lauro de Freitas - BA.
Telefax.: 71 3289.3333
http://www.byebyepet.com.br/index.htm((•)) Ouça este post
terça-feira, 26 de outubro de 2010
AJUDEM, É URGENTE!!!
Mimi é uma gatinha vítima de violência: arrancaram as duas patas traseiras dela à golpe de facão e a jogaram na rua para morrer de fome, sede e frio . Com a glória de Deus, ela foi resgata pela equipe da ABPA que, prontamente, encaminhou-a para o abrigo. Lá a pequena recebeu tratamento contra sarna, vermifugação e medicamentos para tratar o ferimento. Entretanto, as patinhas dela não cicatrizam devidamente. Vira e mexe elas voltam a sangrar e isso estava sendo bastante desesperador. Procurou-se um médico especialista e ele explicou que, quando ela anda com as patinhas dianteiras, por vezes, ela atrita os ferimentos das traseiras no chão e isso dificulta a cicatrização.
O médico deu como opção para reversão do quadro a colocação de próteses, que trariam de volta a possibilidade dela correr, brincar, pular, enfim, ser uma gatinha 100% saudável. Porém, o valor de cada uma das próteses é de US$ 400,00 (elas são importadas!) fora o processo cirúrgico para a colocação delas.
Atualmente, essa gatinha carinhosa está na casa de uma das voluntárias da ABPA que, infelizmente, não tem esse dinheiro para custear tal aparelho. Até porque, os voluntários da ABPA precisam ter como foco principal o Abrigo São Francisco de Assis, lar de mais de 400 animais que precisam comer, que adoecem, enfim, precisam de cuidados especiais. Por isso, inicia-se uma campanha para arrecadar fundos para ajudar Mimi a ser uma gatinha mais feliz.
Caso você possa ajudar, deposite qualquer valor nas contas da ABPA.
BANCO BRADESCO - Agência: 3557-2 Conta Poupança 503091-9
BANCO DO BRASIL - Agência 4278-1 Conta Corrente 90517-8
Veja esse e outros casos em: http://www.abpabahia.org.br/
Obs.: vistem o site acima para conhecerem um pouco mais esse trabalho e ajude como puder.((•)) Ouça este post
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Ajude o Jeck
Vamos ajudar esse cão!
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Um sucesso chamado Tuig Inácio
Amei o título, pois no meu coração, com certeza, esse baixinho é o MAIOR SUCESSO!!
TE AMO TUIG!!!
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Feira de animais em Salvador
Esse é um Afghan Hound.
Esse é meu outro sonho: Chow, Chow. É muito fooofo!!!
Queria trazer pra casa!!!
Nessa, eu e Alexandre, como expositores na Feira uma semana após a minha visita lá para divulgar os mini coelhos.((•)) Ouça este post
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Encontro de coelhos em Salvador
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Para levar ternura ao coração:
Adoro quando eles bocejam, boquinha mais linda!!!((•)) Ouça este post
sábado, 18 de setembro de 2010
Bom Dia, mamãe!!
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Documentário 100.000
Assisti ontem, 09 de Setembro de 2010, às 23h, um documentário na TVE (TV Cultura), sobre cães abandonados no Porto Rico. Muito bom e tocante.
O documentário “100.000” trata do problema de abandono de cães vadios em Porto Rico. Do diretor Juan Marquez, o longa investiga a causa desse problema por meio de entrevistas com especialistas nas áreas de resgate de animais, saúde e bem-estar, levando em conta ainda o impacto econômico e turístico gerado. Além de enfocar os processos de adoção dos animais de estimação, propõe possíveis soluções para o problema.
O título refere-se aos mais de 100.000 cães de rua em Porto Rico. “100.000” não busca criar controvérsia nem polemizar com grupos ou indivíduos. Ao contrário, através do humor e do entretenimento visual, animações coloridas e anedotas dos entrevistados, o documentário busca atingir um público de todas as idades e grupos sociais de forma sutíl e agradável, incentivando as pessoas a tomarem medidas para ajudar a causa.
Será reprisado na madrugada desse Domingo, às 01:45h. Horário cruel, não?
Fico me perguntando, porque programas tão bons como esses, de conscientização, tão importante, é exibido em horários, canais e dias de pouca audiência...
Os canais abertos nos fins de semana, são uma verdadeira tortura e um documentário tão importante como esse, deveria ser exibido em horário nobre nas maiores emissoras do país!!
Mas quem puder, não for trabalhar na segunda-feira, uma ótima sugestão.
E, falando em sugestão, esta noite, o programa Câmera Record, irá exibir uma matéria muito interessante sobre superação animal, animais que driblaram a morte, o que os especialistas dizem sobre quem maltrata animais, o que alimenta tanta crueldade, o que há por trás de gestos tão violentos. Vale a pena ver!!
Rede Record, hoje, às 23h.((•)) Ouça este post
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Que homenagem mais linda!!!
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Não Matarás - Nina Rosa
SEM ANIMAIS, NÃO HÁ PESQUISA Campanha promovida por cientistas esclarece população sobre uso ético de animais no ensino e na pesquisa científica |
Por Lúcia Beatriz Torres |
Mesmo a tecnologia mais sofisticada, nos dias de hoje, não consegue imitar a complexidade das interações entre as células, tecidos e órgãos que ocorrem nos seres humanos. Com objetivo de entender essas interações e facilitar o desenvolvimento de novos tratamentos, a metodologia científica elege os animais – quase em sua maioria ratos e camundongos – como modelo experimental do homem.
“Em virtude da complexidade da célula biológica, a medicina humana e também a veterinária são extremamente dependentes do uso de animais de experimentação. A expectativa na comunidade cientifica é de que, no futuro, métodos alternativos sejam viáveis e os animais deixem de ser utilizados na atividade de pesquisa” – declarou Marcelo Morales, professor da UFRJ e coordenador da campanha que pretende dar visibilidade à chamada Lei Arouca.
Criada em outubro de 2008, a Lei 11.794 proíbe maus-tratos e regulamenta a atividade de ensino e pesquisa com animais no País. “O Brasil é o 13o colocado em pesquisas científicas no mundo e ainda não tinha uma lei que regulamentava o estudo com animais. A Lei Arouca coloca o País em um outro patamar, em que o Estado brasileiro protege os animais utilizados em pesquisa” – completou Morales.
Em prol dos animais
Ao contrário do que muitos pensam, a pesquisa científica não trabalha só a favor do ser humano, mas dos próprios animais. Um bom exemplo é a vacina anti-rábica que utilizou por volta de 2 mil cães para que ela fosse desenvolvida e hoje salva, anualmente, milhões de cães, gatos e outros animais.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Documentário Vira-Latas, em breve.
No elenco, além dos cães, estão famosos como a apresentadora Janine Borba, do programa Domingo Espetacular, e o humorista Danilo Gentili, do C.Q.C. E é claro que não faltam entrevistas com veterinários e "cachorreiros" de ONGs especializadas em resgatar os animais das ruas.
Quer ter uma palhinha do que vem por aí? Clique abaixo e assista ao mais recente trailer da produção.
Fonte: http://www.r7.com
Fico muito feliz com essas iniciativas. Já passou e muito da hora de se conscientizar a humanidade quanto ao respeito que se deve aos animais, posse responsável, maus tratos, enfim, são seres vivos, igualmente filhos de Deus e bênçãos na vida de muitos, inclusive na minha! Tenho certeza que esse filme vai mudar a mente de muitos e a adoção vai aumentar em todo país. Quem viver verá e eu torço por isso (por ver e viver, rsrs).,
Gêisa Lopes((•)) Ouça este post
sábado, 28 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Inusitado
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Desabafo
Para quem ainda não sabe, meu pequeno tem problema de má oclusão dentária, o que nos obriga a fazer duas visitas mensais ao veterinário para fazer o desgaste dos dentinhos.
Por ser um processo incômodo e por vezes doloroso para ele, faço pesquisas incansáveis sobre esse assunto(e outros também).
Visitei mais três outros profissionais ditos especialistas em silvestres (precisava de outras opiniões sobre o caso) e preciso desabafar aqui a minha indignação. Desses, apenas um realmente me ajudou em outras questões da saúde dele, como a estase intestinal. Os outros dois, sinceramente, faltei dizer que entendia mais de coelhos do que eles. E não tenho medo de dizer isso aqui. Erros crassos que me deixaram assustada. O médico que atende Tuig desde que ele apresentou este problema dentário e em quem eu confio, realmente tem se mostrado um conhecedor do assunto, embora em outros não seja da mesma forma.
Na última crise intestinal do meu pequeno (semana passada), fui obrigada a buscar ajuda na internet, em sites estrangeiros confiáveis e administrei a medicação. Com medo, claro, afinal não sou veterinária e sei dos riscos principalmente em se tratando de coelhos, que são relativamente frágeis. Mas resolvi o problema. Tenho buscado muitas informações sobre diversos assuntos relacionados à espécie e só atendo às orientações de um veterinário após minhas pesquisas. O desabafo surge justamente daí: os veterinários detém informações precárias acerca de lagomorfos e não conseguem ajudar de forma eficiente os pequenos. Coelhos são animais domésticos perfeitos na minha opinião, mas adotá-los como pets pode ser uma experiência dolorosa se não tiver a sorte de encontrar um profissional competente para ajudar nos momentos mais difíceis. Um dos veterinários que consultei, por exemplo, disse que coelhos só tem dentes incisivos... um outro, que coelhos podem transmitir doenças pra mim, como a salmonela... (é verdade, mas isso só ocorre em grandes criações, e não com um pet criado como filho, cheio de mimos)além disso, preparava-se para segurar Tuig pelas orelhas quando eu impedi... espero que veterinários leiam esse post, sensibilizem-se e procurem maiores informações sobre coelhos. Diante dessa situação, resolvi criar outro blog "http://coelhotudodebom.blogspot.com/", onde coloco o resultados das minhas pesquisas e experiências do dia-a-dia com o meu pequeno leãozinho e como resolvi alguns problemas.((•)) Ouça este post
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Meu campeão!!
Eu acompanho muito ele, pois é especializado em coelhos e me ajudou em muitas questões.
domingo, 22 de agosto de 2010
Felipe Neto - Políticos
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Eu desejo...
Hoje é meu anivesário e quero desejar pra mim, mais paciência, mais compaixão, mais compreensão ao lidar com os outros. Quero deixar sempre uma mensagem boa, ainda que implícita a todos que encontrar. Quero ser uma lembrança boa na vida das pessoas que passaram pela minha. Quero ser um ombro amigo, quero poder ajudar no que for preciso, quero poder ter a oportunidade de estender a mão à quem me solicitar.
Quero que nesse dia e nos vindouros, eu esteja presente na mente e no coração de quem realmente me ama, pois eles também estarão comigo, e que a nossa energia seja única, ficando assim mais forte a nossa relação. E aos que não gostam de mim, não tem jeito, pois queira ou não, fazemos parte da vida um do outro. E assim somos cada um de nós em relação a qualquer outro ser no planeta: nós fazemos parte, diferença e influenciamos as vidas de todos com nossas escolhas, atos e palavras.
Com o passar desses ainda poucos anos vividos, pude perceber que o que realmente importa na nossa existência, não são os presentes que ganhamos, não são as conquistas materiais e nem a aparência física, mas a marca que deixamos no mundo, nas pessoas, nas palavras ditas que carimbam o coração de quem ouve, daí o cuidado com elas... no carinho, no trato com os demais.
Por tudo isso, desejo de presente de aniversário, um coração mais brando, uma consciência mais elevada e uma alma espiritualizada. Sabedoria, força, saúde e fé, para enfrentar os restos dos meus dias... não desejo felicidade porque seria redundante.
Agradeço Senhor Jeová.((•)) Ouça este post
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Bicho dá trabalho!!
São histórias de partir o coração, que deprimem e após ler, eu olho pro meu pequeno Tuig, deitado, todo estiradinho no meio da sala, tranquilo, barriguinha cheia, livre, solto, feliz, com saúde e muito amado... quantos animais tem essa sorte, quantos não queriam estar no lugar dele... e se eu não o tivesse escolhido, onde, como e com quem estaria hoje... se estaria.
Não quero dizer que sou a única a cuidar bem dos animais que tem, mas...
Tuig dá um trabalhão, requer tantos cuidados, exige de mim muita atenção, cuidados com alimentação, visitas quinzenais a veterinário, pesquisas na internet (uma vez que os veterinários não possuem plenos conhecimentos sobre coelhos), paciência, sensibilidade para perceber quaisquer alterações que indiquem problemas de saúde, acordar de madrugada pra dar remédio, fazer massagens abdominais, compressas quentes, acordar mais cedo pra ele ficar ao meu lado na cama, deitadinho esperando carinho e/ou simplesmente relaxando... ufa!!!
Listei tudo isso apenas para demonstrar o que está envolvido na decisão de se ter um pet em casa. Seja ele qual for. É muito trabalho e responsabilidade, o que leva muitos, infelizmente, à desistir do animal abandonando-os à própria sorte e entregando-os ao sofrimento e isso é lamentável e uma crueldade!!
Por isso, jamais cansarei de repetir nesse blog: Antes de ter um animal, pense bem!!
"A posse responsável, é uma obrigação nossa e um direito deles."
Gêisa Lopes.((•)) Ouça este post
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Salvador sediará o maior evento de Bioética e Direitos dos Animais do Brasil
07 de agosto de 2010
(Da Redação)
O programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal da Bahia e o Instituto Abolicionista Animal estão organizando o II World Conference on Bioethics and Animal Rights que será realizado em Salvador – Bahia – Brasil, na sede da Universidade Federal da Bahia de 25 a 28 de Agosto de 2010, contando com a participação de diversas Universidade mundiais.
O objetivo deste segundo congresso é transformar Salvador em um polo mundial gerador de conhecimento em torno dos animais e da bioética. Com a experiência do I World Conference on Bioethics and Animal Rights, os organizadores vislumbram uma atmosfera ainda maior para o debate e discussão sobre o futuro na Terra. Por isso, o II World Conference on Bioethics and Animal Rights tem como tema – a perspectiva para a vida em um planeta em mudança -. Aonde chegaremos, para onde estamos indo e quais as principais pesquisas na área da Bioética, Direito Ambiental e Direito Animal. O planeta Terra, habitat de todos os seres vivos, será o centro das discussões e este ambiente gerará um espaço aberto para a troca de experiências entre os diversos países participantes.
“A finalidade é dividir experiências e culturas novas nos diversos sistemas jurídicos internacionais. Bem como, ser um espaço para novas formas de colaboração entre pesquisadores de todo o mundo”, explica Heron Santana, colunista da ANDA e um dos organizadores do evento.
Leia mais em: http://www.anda.jor.br/?p=79180((•)) Ouça este postquarta-feira, 4 de agosto de 2010
ABPA - BA
Esse vídeo arrancou-me lágrimas... muito tocante.
Ajude: http://www.abpabahia.org.br/((•)) Ouça este post
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Cachorra filhote é jogada de carro em SP e aguarda adoção
Por Fernanda Doering :
"Sábado pela manhã, céu cinza, temporal se armando e uma vizinha minha, chamada Tânia, caminhava com seus dois cães pelo nosso bairro.
Numa parada de ônibus, ela encontrou uma linda filhotinha de 3 a 4 meses, sentada. A Tânia fez um carinho e uma pessoa que estava próxima disse que a pequena estava chorando fazia um tempão. Ela soube também que a bichinha vagava já fazia dois dias pelas ruas.
E o que é pior: um carro havia parado e “jogado” mais de um filhote na rua. Infelizmente não sabemos da sorte dos outros.
A Tânia pegou no colo sem saber para onde levar, mas certa de que ela merecia uma chance e que, naquele momento, qualquer atitude a salvaria.
Imediatamente levou-a para um banho, deu comida, antivermes e antipulgas. E ela dormiu aninhada. Limpinha e de barriga cheia. Também fez medicação para sarna. Hospedou-a num hotelzinho.
Esta filhote será de porte pequeno, é toda pretinha e com as patinhas brancas (parecem luvinhas). Ela é bem tranquila, um doce.
Agora precisa de um lar, ainda está magrinha e com falhas no pelo, mas nada que uma semana de boa comida, um cantinho quente e muito carinho não a recupere."Contatos para adoção podem ser feitos pelo e-mail fernanda.doering@gmail.com ou pelo telefone (11) 9979-5585.
Fonte:http://www.anda.jor.br/?p=78421((•)) Ouça este post
terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
O Encantador de Cães
"Conheci o trabalho de Cesar Millan escrevendo uma grande matéria sobre cães para a revista Galileu. Li seu livro The Dog Whisperer e, a princípio, achei seus conceitos meio esquisitos. Millan é um imigrante mexicano que se tornou uma celebridade nos EUA como um especialista de cães. Ele propunha no livro algo muito simples: que os humanos tratassem os cães como… cães. Ele não declara isso abertamente, mas seu alvo é a cultura que nos faz mimar cães à imagem de nossas carências afetivas. Com isso, os transformamos em bibelôs, em eternos bebês viciados em carinho, tédio e comida fácil.
Cesar Millan resume sua linha de ação em três palavras: disciplina, liderança e (muito) exercício. Só assim, segundo ele, os cães crescem felizes, seguros e com menos neuroses. Se eu tinha alguma dúvida sobre sua eficácia, essa dúvida acabou quando passei a assistir ao seu programa, O Encantador de Cães, que passa praticamente todos os dias no canal Animal Planet.
O mexicano Millan está fazendo o mundo inteiro enxergar os cães de uma forma diferente. Ele mostra casos aparentemente impossíveis de cães neurotizados por maus-tratos ou excesso de poder. E, ao final de cada programa, os cães estão evidentemente num estado de paz e integridade maior do que no começo.
O mais curioso é que seus métodos – e resultados – são muito parecidos com os de outro programa, Super Nanny, dedicado à reeducação de crianças humanas e suas famílias. O que só reforça a ideia de que, afinal, somos todos animais."
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=73646
Site do Cesar Millan (traduzido): http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.cesarsway.com/&ei=rSxLTPLBI4-GuAfMhZ2yDQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCwQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3DCesar%2BMillan%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1B3GGLL_pt-BRBR382BR382%26prmd%3Divo
Entrevista com Cesar Millan: http://www.pequenoscaes.com.br/materia_exclusiva/entrevista_cesar_millan.php
Hablas español? Assista:
Venda de filhotes é proibida em pelo menos 35 cidades dos EUA
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=74607
Vigilância Sanitária continua com campanha de microchipagem gratuita de cães, em GO
No dia 15 de julho foi realizado mais um dia “D” de Adoção de um Amigo, promovido pela VISAM, Vigilância Sanitária Municipal de Chapadão do Céu, em GO.
Naquele dia foram adotados 15 animais e chipados 29. No Canil Municipal existem, atualmente, 10 cães apreendidos.
Os primeiros 200 animais que entrarem no programa de chipagem, para controle de animais, receberão o ponto eletrônico gratuitamente. Alertam os agentes da VISAM que restam poucas unidades para serem implantadas gratuitamente.
O próximo Dia “D” de Adoção de um Amigo será definido e amplamente divulgado.
A chipagem é a colocação de um ponto eletrônico embaixo da pele do animal, que pode ser lido por um transponder ligado a um programa de computador que faz a leitura do cadastro do animal.
Caso o cão com transponder seja perdido e ao ser encontrado ou entregue ao VISAM, imediatamente é possível saber todos os dados de seu tutor, por meio da leitura do chip.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Vegetariano... ser ou não ser?
Se eu a partir de hoje decidir ser vegetariana, essa matança não vai acabar. Por outro lado, se todo mundo tiver essa postura, o resultado pode ser diferente. Mas acontecerá isso algum dia?
Não vou negar que tenho pensado razoavelmente no assunto. Comida vegetariana é muito saborosa, amiúde, mais que a "normal".
Além disso, o mais importante: é saudável e pode servir até como remédio para algumas enfermidades, e isso é comprovado cientificamente e todo mundo sempre ouve e sabe mas... nada muda.
Vídeos como esse me comovem? Claro que sim, como a muitos, sem dúvida, mas parece não ser o suficiente para a mudança até porque, ao fim do filme, lamentamos consternados e vamos olhar e-mail, ver tv e esquecidos, vamos nos alimentar com algo de origem animal.
Eu mesmo, adoro leite e é um problema isso pra mim. Pode faltar tudo em casa, menos leite. Essa abstinência seria o maior obstáculo pra mim, pois o resto, não faço questão de verdade.
Pois é isso, tenho pensando sobre o assunto e convido aos leitores fazerem o mesmo. Apenas pensar, pois do pensamento podem surgir ações grandiosas.
O vídeo como já mencionei, tem cenas fortes para os mais sensíveis, mas é bom ver, nos faz pensar em muita coisa.
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domingo, 18 de julho de 2010
Muito fofo!! Já imaginou ter um??
Nesse vídeo fiquei numa expectativa tão grande, torcendo para ele conseguir logo, dá um agoniiiia!!! Não gosto de bicho preso... embora tenha um...
Uma das mais novas manias nos Estados Unidos é o Hedgehog, ouriço terrestre de origem africana e único bicho de estimação coberto de espinhos do mundo. O sucesso desse pequeno notável deve-se à singularidade da aparência, que combina o corpo exótico com uma carinha cativante, e à facilidade de criação devido ao estilo de vida independente - que permite deixá-lo sozinho por diversos dias -, além de ter baixo custo de manutenção.
Esses ouriços têm até direito a pedigree. Devido à recente organização dos criadores, nos casos em que o nome dos avós e bisavós seja ignorado, o documento é emitido incompleto. "Fornecemos um pedigree contendo dados como espécie, idade, cor e proprietário", diz Bryan Smith. A entidade mantém, ainda, mais de 150 Hedgehogs, cruzando diferentes espécies para desenvolver novas cores. "Já conseguimos mais de 80 tonalidades diferentes", informa.
No Brasil, o Hedgehog é praticamente um desconhecido. Do ponto de vista legal, segundo Francisco Neo, do Ibama, nada impede a importação. Pode ser feita por pessoas e empresas, desde que obedecidas as normas da portaria que regulamenta o assunto (Portaria 29/94). O Ibama analisa caso a caso. "Basicamente deve ser apresentado um projeto sobre a manutenção dos casais matrizes, sua identificação (com tatuagem ou através de implante de microchips), bem como a garantia de fornecimento, aos compradores, de Nota Fiscal e de um texto educando a não soltar os Hedgehogs na natureza, para evitar o desequilíbrio da fauna", explica ele. Informa também que uma nova portaria está em estudo - ela visa regulamentar a posse e a comercialização dos animais exóticos.
Leia mais em: http://familiapet.uol.com.br/outros/outros/hedgehog.htm((•)) Ouça este post
quarta-feira, 14 de julho de 2010
No Inferno, todos vestem roupas brancas
Ainda não amanheceu, estamos diante da chuva e do frio do inverno gaúcho à espera do ônibus que irá nos guiar até um dos maiores matadouros do RS. Somos estudantes de medicina veterinária, cursando uma disciplina obrigatória de inspeção de produtos de origem animal. A maioria de nós encontra-se eufórica, à espera dos ‘momentos emocionantes’ do dia. Eu estou em um canto, sendo observada de perto pela professora e o coordenador do curso, que ao saberem que sou vegana e ativista, temem que eu tenha um colapso na linha de matança.
Entramos no ônibus e seguimos viagem. No caminho, a sensação de que as cenas que eu teria que presenciar não seriam diferentes daquelas filmadas clandestinamente em matadouros ao redor do mundo, e ao mesmo tempo o sentimento inequívoco de que estaria prestes a presenciar uma série de crimes considerados ‘necessários’ pela humanidade.
Chegamos! Ao abrir a porta do ônibus, já somos tomados pelo impregnante odor adocicado da matança das aves que ocorre dentro do estabelecimento. Adentramos o local, após termos vestido roupas brancas especiais, e começamos a visita no sentido contrário ao fluxo produtivo para evitar contaminações no produto final. Trata-se de um corredor estreito, com o pé direito baixo, quase um túnel, que desemboca em uma luz amarela intensa, para repelir insetos. Nossa guia, então, abre a porta e entramos na parte final da produção. Um sistema complexo de esteiras e ganchos, chamados nórias, passam por nossas cabeças, e neles estão fixadas pelas patas as carcaças de frango, que pingam incessantemente uma gordura fétida acrescida da água hiperclorada utilizada em sua higienização.
Sob as esteiras estão os funcionários que trabalham em pé, diante de uma bancada, na maioria mulheres, que nos olham com curiosidade e espanto. A expressão em seus rostos é de uma tristeza marcante, mesclada pelo cansaço físico dos movimentos repetitivos que têm que executar diariamente. O barulho do local é ensurdecedor e, conforme andamos, o cheiro forte torna- se cada vez mais desagradável. Em cada bancada, os funcionários devem desempenhar uma função, chamadas de linhas de inspeção, que são classificadas por letras do alfabeto. Em cada letra ocorre a retirada padronizada de determinados órgãos. Um grupo de mulheres, muitas sem luvas, trabalham retirando com as mãos, com uma destreza impressionante, a vesícula biliar das carcaças em processo de evisceração. Mais adiante, outra funcionária dedica-se a ‘pescar’ com uma barra de metal as carcaças que caem no chão, para destiná-las à graxaria, onde serão transformadas em produtos não-comestíveis. Durante a passagem das nórias podemos observar que cada uma apresenta uma marcação com uma cor, o que serve para fazer a contagem final dos frangos por produtor e repassar o lucro referente ao dia.
Uma máquina especial remove toda a carne restante presa nos ossos, que farão parte da liga que irá compor os caros e adorados nuggets. Estamos agora diante dos chillers, equipamentos responsáveis pelo aquecimento seguido de um resfriamento rápido das carcaças, com a finalidade de eliminar contaminantes biológicos da carne. Os chillers nada mais são do que grandes piscinas vermelhas de sangue com partículas de gordura que ficam boiando na superfície, onde os frangos ficam embebidos.
Olho para o chão e tudo o que vejo é sangue e uma quantidade absurda de água que parece verter de todos os lados para a limpeza das carcaças – estima-se que para a limpeza de cada carcaça de frango se gaste em média 35 litros de água! Desvio o olhar para cima e vejo carcaças sangrentas passando por minha cabeça, pois estamos nos aproximando do início do processo, quando começam a surgir aves com cabeças e penas, que são retiradas em uma máquina específica, o que deixa o chão lotado de penas brancas.
Nossa guia nos avisa que estamos chegando à linha de matança. Há uma diminuição abrupta da luz, onde funcionários trabalham quase no escuro. Os índices de depressão dos funcionários que exercem essa função são extremamente elevados, devido à insalubridade. Trata-se do início do processo de insensibilização. A luz é reduzida com a finalidade de reduzir a atividade e o estresse dos animais, que são extremamente sensíveis a este estímulo. A esteira segue com as aves penduradas na nória pela pata, de cabeça para baixo e agora passam por um túnel, onde sofrem eletronarcose – isto é, são molhadas e eletrocutadas, de modo que isso as atordoe, mas sem causar a morte. As galinhas seguem estáticas pela esteira, onde logo encontram uma serra, que fica presa a uma espécie de roda, e têm suas gargantas cortadas. Nossa guia nos explica que dependendo do tamanho das aves a altura da lâmina deve ser ajustada, para reduzir a margem de erros no corte mecanizado.
Na sequência, algumas galinhas encontram-se com o pescoço intacto, enquanto outras, mesmo com a traquéia perfurada, começam a se mexer, visivelmente conscientes. Um funcionário tem então como tarefa cortar o máximo de pescoços de galinhas que falharam na serra automática, mas a esteira passa em uma velocidade assustadora, são muitas aves que devem morrer hoje para atender à demanda do mercado, cada vez mais voraz por carne de frango. Não há tempo para cortar o pescoço de todas as intactas, nem de abreviar o sofrimento daquelas que se debatem. As aves seguem para serem escaldadas em água fervendo.
Fomos levados ao local do recebimento das cargas. Vemos caixas e caixas com mais aves do que espaço interno, em algumas há mais de dez animais. São tantas que muitas estão fora das caixas, respiram ofegantes, com o bico aberto pelo estresse e pelo medo. Elas estão há dez horas em jejum, sendo permitido o abate somente até doze horas após o início do jejum. O trabalho segue em ritmo frenético. Uma colega encontra uma galinha solta e a pega, colocando-a, de forma orgulhosa, em outra caixa que segue na esteira rumo à serra automática, emitindo um comentário de que estava feliz por ter conseguido pegá-la. Descemos as escadas e nos deparamos com o caminhão que as trouxe. Somos instruídos a não passar muito perto, pois poderíamos ser bicados pelas aves apinhadas dentro das caixas. Nos afastamos um pouco e, em poucos momentos, vemos aves soltas em cima do caminhão. Elas tentam voar mas não conseguem, e muitas acabam caindo direto no chão. Um funcionário aparece com um gancho e as junta pelas patas, como se fosse inços em meio a grama. Violentamente, ele junta o máximo de aves que pode pegar com cada mão. As aves estão penduradas apenas por uma das patas. Então, alguém lembra que ele poderia ser mais delicado e pensar no ‘bemestar’ animal, afinal, deste modo, os frangos podem apresentar lesões graves como rupturas e fraturas, o que compromete o retorno financeiro pela carcaça.
Somos encaminhados para uma espécie de área de descanso dos funcionários, onde esperamos pelo veterinário responsável pelo setor de suínos para nos acompanhar na visita deste setor. Neste momento uma funcionária, escorada por mais duas colegas, passa em estado de choque por nós. Ela estava sangrando muito na mão. Acabou de sofrer um acidente de trabalho. Ela chora muito, a lesão parece grave. Uma colega nossa se manifesta rindo, dizendo que não vai comer o frango que ela estava eviscerando na hora que se machucou! Muitos acham graça e riem. Mais à frente vejo uma placa dizendo ‘Estamos a ZERO dias sem acidentes de trabalho’ e, logo abaixo, ‘Recorde sem acidentes:83 dias’.
No setor de suínos, passamos pelo mesmo ritual de antissepsia e adentramos outro corredor estreito com luzes amarelas. Meu nariz ainda está impregnado com o cheiro da morte das galinhas e meus ouvidos ainda não se acostumaram ao barulho estridente das máquinas, que são fortemente audíveis mesmo com o uso de protetores auriculares. Uma porta se abre, e atrás do veterinário estão centenas de carcaças de porcos mortos pendurados pela pata traseira, passando pela esteira. O tamanho do animal impressiona. O veterinário nos conta que ali são abatidos 2350 suínos por dia! Os funcionários agora são em sua grande maioria homens, muitos aparentemente se orgulham de sua função, e riem enquanto serram o abdômen do animal e retiram as vísceras. Neste setor a esteira anda mais lentamente, devido ao tamanho do animal e a menor quantidade de animais que estão sendo abatidos, quando comparado ao setor de aves. Há sangue por tudo.
Para caminhar, temos que desviar das carcaças de 100 kg penduradas sobre nossas cabeças. Os funcionários realizam seu trabalho em etapas específicas da produção, uns arrancam a cabeça, enquanto outros em outra parte da sala removem os órgãos internos e outros ainda são responsáveis pela identificação de qual cabeça pertence a que corpo, através de um sistema de numeração para posterior inspeção de possíveis lesões que possam causar danos à saúde pública. Mais à frente vemos uma impressionante sequência de dezenas de porcos abatidos subindo de uma andar ao outro pelo sistema de esteiras. Somos convidados a ir até o andar de baixo onde ocorre a sangria. Para chegarmos lá temos que descer uma escada helicoidal estreita e escorregadia, devido à presença de gordura suína sob nossas botas. No meio desta escada existe uma espécie de calha por onde passam os animais mortos, ainda cheios de sangue. Nossa roupa está tapada de respingos de sangue.
De repente a temperatura do ambiente muda e começamos a sentir um calor e um barulho atípicos do lugar. Olho então para frente e vejo a cena de uma carcaça pendurada por uma pata passar por uma espécie de jogo automatizado de chamas. Durante os poucos segundos que dura o processo, podemos ver as carcaças envoltas de uma labareda azul, e sentimos um forte cheiro de pêlo queimado. As labaredas são utilizadas para eliminar os resquícios de cerdas após a remoção dos pêlos, previamente removidos por um sistema de borrachas. Chegamos finalmente na sangria. Os gritos estrondosos dos animais deveriam fazer qualquer um perceber que não é possível existir bem-estar diante da banalização da morte. Ao invés disso, muitos riem cada vez que um suíno é grosseiramente empurrado por um funcionário, munido de uma vara capaz de disparar choques de baixa intensidade, em direção a uma espécie de escorregador totalmente fechado dos quatro lados. No fim do escorregador está um funcionário de aparência assustadora com uma barra com uma espécie de ‘U’ na ponta. O ‘U’ é encaixado na cabeça do animal e suas pontas ficam em contato com a região temporal do crânio, onde um choque de grande intensidade é disparado. O animal cai como uma pedra, gerando um barulho característico de seu corpo desabando sobre a esteira metálica. Muitos apresentam contrações involuntárias nas patas, e parecem estar dando coices. Com uma destreza impressionante o funcionário seguinte corta a garganta do animal. Através do orifício na traquéia jorram litros de sangue. O veterinário nos explica que neste momento o animal ainda não está morto, mas que “conforme as boas práticas de bem-estar animal, estes devem morrer dentro de no máximo seis minutos”, após ocorrer a total eliminação do sangue pelo bombeamento cardíaco. Na verdade, o real motivo para que não se aceite a morte do animal em tempo superior a este, é evitar que a carcaça fique PSE – ‘pale, soft, exsudative’, ‘pálida, friável, exsudativa’, pois este tipo de produto não apresenta a qualidade necessária exigida pelo mercado, e consequentemente há perda nos lucros.
Somos levados até os currais onde podemos ver os suínos vivos serem empurrados para o escorregador. Eles estão em pânico, uns sobem sobre os outros, enquanto nos olham fixamente nos olhos com a real expressão do horror. Os gritos tornam-se cada vez mais altos e o funcionário os empurra com o bastão de choques. Mais atrás está outro funcionário com uma espécie de relho feito de sacos plásticos, e o desfere contra o lombo dos animais para estes andarem na direção da matança. O veterinário nos explica que o relho é feito deste material para não machucar os animais. Isto constituiria crueldade, algo condenável pelo ‘bem-estar animal’, valor muito importante dentro da empresa, e que poderia acarretar em lesões cutâneas, afetando negativamente o valor da carcaça.
Por fim, podemos ver os currais de chegada, onde os caminhões descarregam diariamente os animais para o abate. É neste local que deve ser feita a inspeção ante-mortem pelo veterinário da inspetoria. De acordo com os preceitos da humanização da morte, todos aqueles animais que chegam com fraturas na pata e que não conseguem mais se locomover adequadamente devem ser removidos em separado e enviados para a matança imediata, isto é, devem ter o direito de ‘furar a fila’ a fim de que o seu sofrimento seja abreviado. O veterinário, com muito orgulho, faz questão de dizer que “o processo precisa ser feito”! E que já que é necessário, “é preciso fazê-lo com dignidade e respeito pelos animais”; Ele ainda afirma que na indústria é possível assegurar que estes animais não passam por sofrimento, e que o seu fim é muito menos cruel do que seria se fossem predados por um leão na natureza!
Neste momento, é difícil conter o riso diante da tortuosidade do raciocínio exposto. Em local algum do mundo teríamos mais de 2000 suínos sendo predados em cadeia por leões vorazes, sistematicamente, todos os dias. Ao que consta, leões não têm a capacidade de raciocínio semelhante a um humano. Eles não podem fazer escolhas, simplesmente porque não têm como refletir sobre as consequências dos próprios atos. Leões não planejam estrategicamente como irão matar suas presas a fim de terem lucro com isso, e tampouco consideram normal a condição de degradação de outros seres de sua própria espécie em prol da satisfação do luxo de outros poucos. Apenas o ser humano é capaz de ter estratégias para a exploração máxima de todos aqueles capazes de sofrer sem de fato considerar isso. Hoje, muito se fala sobre bem-estar animal, porém trata-se apenas de um modo mais refinado de justificar injustificáveis fins.
O bem-estar animal agrada a muitos, pois consegue suavizar o sofrimento e a culpa daqueles que sustentam a indústria da morte, e ajudam a aumentar os lucros através de medidas que teoricamente são adotadas para beneficiar os animais, mas que são norteadas pelo aumento da produtividade e qualidade do produto final. O limite do ‘bem-estar animal’ vai até onde o marketing e o lucro podem vislumbrar. É inacreditável que, para a grande maioria, ingenuamente, esse ainda seja visto como o caminho para o fim do sofrimento. O sofrimento animal apenas poderá ser reduzido quando criarmos coragem para defender o direito dos animais, através da abolição do consumo de seus corpos para a satisfação fugaz de nossos desejos egoístas.
* Denise Terra é formanda em Medicina Veterinária
Fonte: http://www.institutoninarosa.org.br((•)) Ouça este post